Autor: Michelle Hodkin
Ano: 2013
Páginas: 378
Editora: Galera Record
Sinopse: Um grupo de amigos... Uma tábua ouija... Um presságio de morte. Mara Dyer não estava interessada em mensagens do além. Mas para não estragar a diversão da melhor amiga justo em seu aniversário ela decide embarcar na brincadeira. Apenas para receber um recado de sangue. Parecia uma simples piada de mau gosto... até que todos os presentes com exceção de Mara morrem no desabamento de um velho sanatório abandonado. O que o grupo estaria fazendo em um prédio condenado? A resposta parece estar perdida na mente pertubada de Mara. Mas depois de sobreviver à traumática experiência é natural que a menina se proteja com uma amnésia seletiva. Afinal, ela perdeu a melhor amiga, o namorado e a irmã do rapaz. Para ajudá-la a superar o trauma a família decide mudar para uma nova cidade, um novo começo. Todos estão empenhados em esquecer. E Mara só quer lembrar. Ainda mais com as alucinações - ou seriam premonições? - Os corpois e o véu entre realidade, pesadelo e sanidade se esgarçando dia a dia. Ela precisa entender o que houve para ter uma chance de impedir a loucura de tomá-la.
O que achei:
O livro já se inicia causando tensão com um aviso da Mara:
"Meu nome não é Mara Dyer, mas meu advogado disse que eu precisava escolher um nome".
Bam bam bam *pausa misteriosa* haha.
E é nesse inicio que já somos jogados direto na ação do livro (o que eu amei). Um grupo de amigos brincando com uma tábua ouija é um aviso mortal. E uns meses depois a melhor amiga, o namorado e a irmã dele estão mortos e Mara está em um sanatório. Não lembra nada do que aconteceu. Aos poucos as pessoas vão contando. Um desabamento. Mas parece que não tenha sido um simples acidente.
Em busca de um novo começo, ela e a família se mudam. Porém, Mara começa a escutar vozes, e ter visões dos seus amigos mortos. Acredita estar ficando louca. Será?
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Mara Dyer foi uma personagem que despertou vários sentimentos contraditórios em mim. Em alguns momentos eu compreendi os seus dilemas, em alguns senti raiva (me irritou muito, confesso), em alguns senti vergonha alheia pelas atitudes. Mas no final das contas ela não foi uma protagonista ruim. Acredito que pior do que um personagem que desperta vários sentimentos (mesmo contraditórios) são aqueles que não despertam nada. Que não fazem diferença. Sou desse time.
A família da Mara foi um ponto bem positivo. Os personagens são bem construídos e cada um tem a sua importância.
E romance. Claro que tem romance. Qual livro adolescente não tem? Haha. Porém, não achei irritante. Eu gostei bastante do Noah. Eu adoro essa coisa cão e gato que é o que eles são. E deus tenha a autora Michelle Hodkin em um lugar quentinho do seu coração pois no livro não temos triângulo amoroso. Bem. Não vou comemorar afinal ainda tem outros livros.
Confesso que eu esperava algo diferente. Uma coisa (não terror), mas mais sombria. Mas eu achei no fim das contas bem adolescente. Com problemas adolescentes (garota popular da escola, gostosão da escola, mamãe não me entende, as pessoas não me entendem minha revolta, diferentona)... E isso me decepcionou.
Porém, o livro não é ruim. É bem fluido e você nem sente as páginas passarem. Principalmente do meio pro final fica muito bom e eu realmente me empolguei.
Talvez eu conhecendo agora a real vibe do livro acabe não indo com outras expectativas nos outros livros da série e goste ainda mais. Recomendo a leitura, mas alerto que este NÃO é um livro sombrio. Ah! E recomendo comprar o segundo junto. Porque o final não é de Deus!
Sobre o autor:
Cresceu no sul da Flórida, fez faculdade em Nova York e em Michigan. Quando não está escrevendo pode ser encontrada brincando com seus três cachorros. Seu primeiro livro foi publicado em 2011.
Sobre a edição:
Bem, como praticamente tudo o que a Record (e selos) publica, a diagramação do livro é incrível. Eu adorei o fato deles terem mantido a capa original. Eu acho que diz muito sobre a história.
Nota no Skoob:
Xx Beijos Xx