Autor: Karen White
Ano: 2013
Páginas: 448
Editora: Novo Conceito
Sinopse: Cassie Madison fugiu de Walton, Geórgia, para Nova York quando soube que sua irmã, Harriet, e seu amor, Joe, tinham-na traído e iam se casar. Ao chegar em Manhattan, sua ideia era se reinventar, mergulhar de cabeça na carreira e até mesmo perder o sotaque provinciano. Tudo para apagar seu passado marcado pela traição e por uma família que não lhe tratara com o devido cuidado.
Mas, numa noite, um único telefonema de sua irmã trouxe de volta tudo que ela pretendia esquecer. Com o pai muito doente, ela foi obrigada a fazer a viagem de volta e, enquanto arrumava as malas, seus maiores medos eram que o pai morresse sem que ela pudesse estar com ele e... encontrar a família feliz que Harriet e Joe tinham construído.
Já em Walton, Cassie percebe que enfrentará uma imensa batalha particular, porque, afinal, ela não consegue deixar de amar seus sobrinhos — e nem deixar de se sentir em casa, naquela cidadezinha de sua infância.
Enquanto se divide entre o rancor e a esperança, velhas e queridas lembranças e uma mágoa insustentável, o destino arrumaria uma forma de aproximá-la do que realmente importa: o verdadeiro amor.
O que achei:
Cassandra, ao ter a notícia que o namorado e a irmã fugiram para casar bem no dia do seu baile de formatura. Ela resolve então ir embora da cidade e esquecer toda a tristeza e decepção da traição.
15 anos se passam, Cassie é noiva e bem sucedida em NY e tudo ia bem. Até que uma noite ela recebe um telefonema da irmã avisando que o pai está à beira da morte e que ele deseja a sua presença. A partir daí que Cassie se vê obrigada a lidar com questões do passado que demorou tanto tempo para "esquecer".
O perdão, por ser um tema pouco abordado nos livros atuais, é sempre um plot interessante de se ler. Porém, confesso que eu não gostei da forma como ele foi abordado no início do livro, em que colocavam para Cassie o perdão da irmã que fugiu com o amor da sua adolescência (e agora é casada com ele e com cinco filhos). Eu sentia que sempre parceria que o fato de Cassie guardar um rancor do fato da irmã nem ao menos ter pedido desculpas era colocado como uma atitude mimada. Que aí porque ela não esqueceu e deixou pra lá.
Claro que, eu não estou falando que ela está certa ou errada de se sentir assim, porém o fato dos outros personagens do livro não respeitarem a sua dor (principalmente por ser uma irmã) e de colocarem isso como um sentimento egoísta me incomodou bastante. Afinal não podemos mensurar a dor do outro de acordo com o que "achamos" ser um motivo para o sofrimento. Então achei que a autora poderia ter desenvolvido isso melhor na história.
Por outro lado, eu gostei bastante da carga emocional que a autora colocou na trama, assim como a reconstrução do laço entre as irmãs. Apesar de continuar achando que um ponto ou outro ainda foi forçado (aquelas difíceis haha).
Este é o meu primeiro contato com a autora e eu adorei a escrita. Super fluida (você nem sente as páginas passarem) e eu achei fofa a forma como ela construiu o clima de cidade pequena. Bem coisa de filme. Na verdade, o livro todo é bem filme da sessão da tarde. Aqueles que se passam no interior, que falam sobre problemas familiares e que a mocinha da cidade grande que volta pra cidade natal e acaba encontrando um antigo novo amor (uma coisa meio Hart of Dixie! Quem não viu a série VEJA!). Clichê eu sei, porém não um clichê ruim. Aquele que você meio que sabe tudo o que cai acontecer, mas isso não importa tanto assim. O livro tem um estilo bem Nicholas Sparks então os fãs do autor devem gostar desse aqui.
Por fim, recomendo o livro para aqueles momentos que você quer ler um livro draminha, com clichêzinho é uma dose de açúcar.
Leitura #Monylada : @monique_lima / @danniml .
Sobre o autor:
Karen vem de uma longa linha de sulistas , mas passou a maior parte de sua infância, em Londres , na Inglaterra e é um graduada na Escola Americana em Londres e tem um grau de BS da Universidade de Tulane . Ela atualmente mora perto de Atlanta, Georgia , com o marido e dois filhos, e um estragados cão Havanese ( que aparece em vários de seus livros) , Quincy . Quando não está escrevendo , ela gasta seu tempo lendo, tocando piano, e evitando a cozinha.
Sobre a edição:
Nota no Skoob: (3,5)
Beijos!
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