Resenha: Minha mãe é uma Peça - Paulo Gustavo

Minha mãe é uma Peça
AutorPaulo Gustavo
Editora: Objetiva
Páginas: 152
Ano: 2015
Sinopse'Minha mãe é uma peça', agora em livro e com histórias inéditas de Dona Hermínia. Essas crianças ainda matam Dona Hermínia de tanta preocupação. Após berrar com os filhos no teatro, no cinema e na TV, ela agora narra as desventuras com a família em livro. Marcelina, que está “imensa de gorda”, e Juliano, que em vez de trabalhar prefere decorar as coreografias daquela “cantora negona linda, a Cebion”, não são os únicos que escutam poucas e boas. Sobra bronca também para o ex-marido, Carlos Alberto, para a nova mulher dele, “a vaca da Soraia”, e para a empregada Valdeia, “que prefere ser chamada de secretária, mas ainda não chegou lá”.
Em sua estreia na literatura, Dona Hermínia — ou melhor, Paulo Gustavo, seu criador — fala sobre sexo, dietas e religião, dá conselhos de como criar os filhos, explica a antipatia que tem por Freud e sua “mania de colocar tudo que é culpa na mãe”, mostra como navegar na internet e faz seu guia de viagens. E, ao contrário dos manuais que ensinam como segurar o marido, conta os segredos para não perder o ex. 

O que achei: Bem, primeiro gostaria de deixar claro que eu AMO o filme "Minha mãe é uma peça" e assisto todas as vezes que está passando na sky... E tinha expectativas enormes para com esse livro tanto que quando ganhei um bônus no Kindle fui correndo comprar mesmo o ebook sendo mais caro que o livro haha! Fui com tanta sede ao pote que acredito que esse foi o meu erro. Não que o livro seja sem graça, mas confesso que achei algumas piadas bem de mal gosto e forçadas. Alguns momentos eu ri, como quando a Dona Hermínia está fazendo o currículo do seu filho Juliano ou quando fala de Freud: 
 
Fonte das imagens: Surto literário
Senti falta de alguns personagens do filme, como a irmã da Dona Hermínia e a Tia dela (que deixaram o filme mais engraçado ainda). O amor de mamãe que se sente injustiçada pelos filhos ainda está ali, e esses foram os momentos engraçados por me lembrarem muito o filme. Mas as partes que ela falava da filha obesa Marcelina confesso que me incomodaram e muito, sou amante sim do humor negro, mas não conseguia visualizar bem uma mãe falando da filha daquele jeito. No filme soou engraçado porque as tiradas eram dosadas e tinham aquele "só eu posso falar dela, você não que eu te bato". O que no livro não senti, pois era todo momento e com algumas piadinhas que eu fiquei um pouco "han?". Bem, no fim das contas não foi um livro ruim de se ler e sim mediado, com momentos engraçados e momentos nem tanto. Espero muito que tenha outro filme, porque eu amei muito o primeiro. Mas confesso que não torço nem um pouco que tenha um segundo livro. 
E vocês? Alguém leu? O que acharam? 

Nota no skoob: 

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